Hoje iniciou a 38º Mostra Internacional de Cinema, mostra que vai, até 01 de Novembro trazer aos paulistas diversos filmes, debates e oficinas voltadas ao mundo cinematográfico.
Acompanhe a programação no site do evento ou na página do facebook e se programe!
Luz, câmera, ação...
Calma...
Volta...
Do começo...
Luz e? É, luz...
... Uma parte essencial para a estética e a beleza do seu filme.
Um item que tira o sono dos novos profissionais da área do cinema e que exige muito teste, muita técnica e um pouco de ousadia para transmitir tudo que pretende-se.
Dentre os elementos cinematográficos, a luz configura-se como aspecto a considerar na compreensão das mensagens contidas nos quadros que compõem as cenas dos filmes. No cinema, a luz não é utilizada apenas para viabilizar o registro da imagem, mas também para incutir mensagens subjetivas aos personagens e cenários, figurando muitas vezes como elemento norteador de uma reflexão.
No cinema em geral, a luz se torna o elemento de identidade visual do filme, de maneira direta, como se dão os planos e cenas descritas no roteiro. Nesse sentido, define Federico Fellini:
A luz é a matéria do filme, talvez no cinema a luz seja a ideologia, sentimento, cor, tom, profundidade, atmosfera, narrativa. A luz é aquilo que reúne, que apaga, que reduz, que arrisca, esfuma, sublinha, derruba, que faz tornar crível ou aceitável o fantástico, o sonho, ou ao contrário, torna fantástico o real, dá tom de miragem ao cotidiano mais simples, reúne transparências, sugere tensões, vibrações. A luz preenche um vazio, cria expressão onde ela não existe, doa inteligência ao que é opaco, dá sedução à ignorância. (apud BETTI, 1986).
Para explicar o conceito desse importantíssimo artificio da sétima arte seria necessário um grande estudo e muitos capítulos desse post, mas essa também não é a intenção... Por hora nos limitamos a exaltar a necessidade da luz e estimular aos novos cineastas que prestem atenção a esse aspecto.
Uma ótima oportunidade está sendo oferecida aos paulistas, na mostra que está acontecendo na Caixa Cultural (Rua da Consolação).
A mostra luz (imagem), de Walter Carvalho abriu sua programação com um debate com esse ilustre diretor de fotografia e tem nas próximas semanas exibições dos filmes ao qual ele fotografou.
Sempre ouvirá que cinema é a arte do coletivo... E é! Por menor que seja suas condições, sua equipe... Sempre precisará de mais braços para um resultado satisfatório.
E quanto maior a produção mais investimentos haverá em profissionais capacitados, comprometidos e que sejam capazes de tornar o trabalho coletivo em uma obra de qualidade.
Você que se interesse por cinema, já definiu sua área de atuação? Vamos resumir um pouco, para dar uma visão geral das funções.
A EQUIPE é basicamente formada pelos seguintes núcleos:
Roteiro
Direção
Produção
Fotografia
Arte
Som
Montagem e Finalização
Cada núcleo tem sua equipe e a parte separada, do todo a qual é responsável. E são elas:
DIREÇÃO
Diretor
Responsável pelo resultado final.
Deve conhecer perfeitamente todos os detalhes do roteiro e saber o que pode extrair de cada membro da equipe e dos atores, com o orçamento que tem.
Primeiro Assistente de direção
Braço direito do diretor, deve conhecer o roteiro, planos, estética do filme, responsável pelo cronograma, análise técnica e controles, para bom andamento da produção.
Segundo Assistente de direção
Responsável pela equipe de figuração e objetos de cena, atuando como continuista na falta do mesmo. Auxilia o primeiro assistente no preenchimento de boletins de controle.
Continuista
Função pouco valorizada e a primeira a ser dispensada na redução de equipes. Porém é essencial para a qualidade do filme, muito difícil na prática e requer muita atenção.
O erro mais comum no cinema, incluindo as grandes produções, são de continuidade.
Direção de Casting
Responsável por escolher os atores e prepara-los para o universo do filme e para as cenas especificas. Buscam despertar os sentimentos do personagem, para passar as sensações que são exigidas no momento.
PRODUÇÃO
Produtor
O dono do filme. Quem banca ou financia a produção.
Produtor executivo
Administrador da verba, sabe exatamente todos os custos do filme para direcionar melhor a produção.
Diretor de Produção
Gerencia as necessidades práticas de um filme e se certifica do cumprimento do cronograma.
Assistentes de produção
Auxiliam todos os processos, resolvendo as pendencias, compras, locações, transporte e qualquer eventualidade que apareça no decorrer das filmagens.
FOTOGRAFIA
Diretor de fotografia
É o responsável pela imagem de um filme, resultado estético. Quem estipula os equipamentos, luzes e filtros que devem ser usados em cada plano. Também opera a câmera (muito comum no Brasil).
Operador de câmera
Quando há é responsável pela operação do equipamento, movimentos de câmera e enquadramentos.
Primeiro assistente de câmera
Responsável pela limpeza e manutenção do equipamento, checagem completa da câmera e dos atributos dela, para cada cena.
Segundo Assistente de câmera/ Logger
Responsável pelo transporte dos equipamentos e filmes, montagem dos tripés e praticáveis, bem como a troca do filme, informações no boletim de câmera, arquivos filmados e back -ups
Assistente de iluminação
Responsável pela montagem do equipamento de iluminação e seu posicionamento, conforme determinado pelo diretor.
Maquinarista
Responsáveis pela preparação e operação de gruas, travellings e demais equipamentos.
Eletrecista
É o técnico responsável por todos os serviços de instalação elétrica e dos refletores cinematográficos e seus acessórios em um set de filmagens.
ARTE
Diretor de Arte
Coordena os profissionais de arte para que toda a estrutura do filme tenha a mesma estética.
Cenotécnico
Planeja, coordena, constrói, adapta e executa todos os detalhes de material, serviços e montagens dos cenários.
Aderecista
É incumbido o trabalho de achar e cuidar dos objetos usados nas filmagens
Figurinista
Responsável pela roupa e acessórios do personagem, enfatizando seu caráter, estilo, histórico de vida e costumes.
Maquiador
Básica
Natural, tendo função apenas de evitar o brilho causado pelo suor.
Criação especifica
Recriar estados de doença, época ou festas.
Criativa
Sangue, membros decepados, miolos estourando, máscaras, envelhecimento, mudança de fisionomia.
SOM
Técnico de som
Responsável pela marcação e captação de todo o áudio do filme, desde ruídos até o som direto do diálogo.
Microfonista
Posiciona e segura o microfone durante as filmagens.
Mixagem
Mixa todos os sons do filme, os trata e acrescenta efeitos seguindo a estética do filme.
Trilha sonora
Em casos específicos existem músicos para a composição da trilha, em outros músicas já existentes tem os direitos autorais comprados, para fazer parte da produção.
MONTAGEM E FINALIZAÇÃO
Montador/ Editor
Responsável pela organização das imagens, empregando ritmo e harmonia. Junção de efeitos e parte sonora.
Finalização
Atua junto ao montador, fazendo a parte de “produção da edição” é o responsável por tornar a edição possível. A quantidade desses processos, bem como sua qualidade e suas possibilidades, variam bastante de acordo com a tecnologia e principalmente o orçamento.
Há alternativas de colorização, conversão para película, etc...
Mas antes disso tudo...
ROTEIRO
Roteirista
Responsável pelo desenvolvimento da ideia, de forma original e possível de ser captada através de imagens.
Processo solitário que se inicia antes da real programação de produção de um filme.
O prazo para o concurso Narrativas do Brasil está se encerrando!
A todos os produtores, realizadores ou xeretas (rs), coloquem a mão na massa e aproveitem a oportunidade de expandir a criatividade e propagar a cultura do nosso País.
O concurso estimula a liberdade de ideias e premia 5 projetos, com 50 mil reais para a produção de mais 10 filmes de 5 minutos, veja o regulamento do site Narrativas do Brasil e participe.
Nós já estamos participando!
Aproveite e veja nosso filme e comente, as opiniões são muito valiosas nesse processo!
Onde mora a arte dos cineastas, a melhor composição dos ingredientes para a melhor compreensão do todo.
Mesmo em um filme realista de ficção, nada ali é real, é uma forma de representação da realidade.
Imagine os trabalhadores do cinema como uma espécie de Deus criando ou recriando um mundo todo novo.
O personagem ou o local pode ser totalmente fantasioso, mas precisa ser verossímil, o espectador precisa mergulhar nesse universo criado e ter a certeza de que naquele mundo, o que está acontecendo poderia acontecer, mesmo que esse tudo seja uma guerra entre alienígenas e zumbis.
Quebra da diegese:
Proposital: Personagem se volta para a câmera e fala com o expectador e quebra a chamada “quarta parede”
Acidental: Reflexo da câmera no espelho, efeito flare (Luz incide na lente da câmera), ou a lama atinge a câmera como em O resgate do soldado Ryan.
Hoje em dia com o avanço da linguagem cinematográfica acostumou o espectador a se adaptar até mesmo com os acidentais (desde que estejam no contexto) o que dá aos profissionais muito mais liberdade.
Primeira exibição do filme realizado nas Oficinas Kinoforum 2014...
Diante disso só queremos agradecer, parabenizar e convidar.
Agradecer a toda a equipe Kinoforum... A Zita pelo projeto, aos professores, agradeço particularmente ao André Collazzi que nos instruiu no módulo de roteiro, ao Maru e ao Jorge por sempre estarem dispostos a acolher e auxiliar. E claro a todos os outros, que independente do meu contato, foram essenciais para a construção do trabalho e aos produtores Caroline e Rodrigo que nunca falharam com as informações, com atenção e dedicação... Nosso muito obrigada =)
Parabenizar as equipes, todos os envolvidos no processo que se dedicaram, resolveram os problemas da melhor forma possível e trabalharam duro para criar um produto de qualidade, que expressasse além de nossa dedicação na oficina nossa real vontade, de fazer cinema.
E convidar a todos, para acompanhar o Festival Internacional de curtas 2014 e nos prestigiar, indo ver nosso primeiro filme, que será exibido no cinema.
O Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, um dos cinco maiores do gênero no mundo, que chega à sua 25ª edição em 2014, será realizado entre os dias 20 e 31 de agosto, tendo como tema “Quebrando Muros”, uma homenagem aos 25 anos da queda do Muro de Berlim, que ocorreu em 1989, e a tantas barreiras que implodiram nesse tempo de novas comunicações.
A programação exibirá gratuitamente cerca de 400 filmes – selecionados entre mais de 3.300 inscritos – dos mais variados países em diversas salas de cinema e centros culturais da capital: Museu da Imagem e do Som (MIS), Cinemateca Brasileira, CineSesc, Espaço Itaú de Cinema – Augusta, Centro Cultural São Paulo (CCSP), Cine Olido, Cinusp, além de CEUs e outros espaços do Circuito Municipal de Cultura.
Entre os destaques desta edição, está o programa “100 anos de Cortázar”, com filmes inspirados na obra do escritor argentino Julio Cortázar (1914 – 1984); o “Especial 3D”, com apresentação de curtas em 3D e a participação da realizadora e consultora de 3D Josephine Derobe (que cuidou dos efeitos especiais de “Pina”, de Wim Wenders, entre outros longas); uma prospectiva do cineasta brasileiro Joel Pizzini, incluindo seu novo curta “Mar de Fogo”; e uma mostra da University of Southern California, com curtas-metragens de faculdade de grandes nomes de Hollywood que estudaram na instituição, como George Lucas.
Também está na programação a 2ª edição do projeto Tomada Única, com curtas em Super-8 inéditos, realizados especialmente para o evento por diretores brasileiros que deixaram sua marca nesses 25 anos do festival.
Em setembro, durante a programação itinerante, o festival percorre as cidades de Ribeirão Preto, São José dos Campos e Jundiaí, no interior de São Paulo.
Desde 1990, quando Zita Carvalhosa, diretora do festival, realizou a primeira edição do evento, muitos realizadores passaram pelo festival, entre eles, então jovens cineastas que atualmente estão entre os grandes nomes do cinema brasileiro e internacional.
José Roberto Torero (“Pelé Eterno”, 2004) e Joel Pizzini (“500 Almas”, 2004) participaram do primeiro ano do evento, ao lado do francês Jean Pierre Jeunet (“O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, 2001). No início dos anos 1990, passaram pelo festival Cao Hamburguer (“O Ano em que meus Pais Saíram de Férias”, 2006), Beto Brant (“Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios”, 2011), Paulo Sacramento (“Riocorrente”, 2013), Claudio Assis (“Amarelo Manga”, 2002) e o norte-americano Paul Thomas Anderson (“Sangue Negro”, 2007). Ainda na mesma década, Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”, 2002), Walter Salles (“Central do Brasil”, 1998) e a argentina Lucrecia Martel (“Menina Santa”, 2003) participaram do evento.
Dos anos 2000 para cá, o festival recebeu nomes como Kleber Mendonça Filho (“O Som ao Redor”, 2012), Esmir Filho (“Os Famosos e os Duendes da Morte”, 2009), Selton Mello (“O Palhaço”, 2011), Caetano Gotardo (“O que se Move”, 2012), Juliana Rojas e Marco Dutra (“Trabalhar Cansa”, 2012), o argentino Gustavo Taretto (“Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual”) e o uruguaio Michael Wahrmann (“Avanti Poppolo”, 2012).
Serão exibidos também os curta-metragens produzido pelos alunos das oficinas Kinofórum: O som das ruas (Roteiro GustavoPagador e Eliane Gonçalves, direção de Ângelo Silva e Rosyane Silva), Inferno colorido (Roteiro Fabio Rodrigo e Jhonatas Pinheiro, direção Ian Olivo e Roseli Lima) e Cine B.O. (Roteiro Gerson Palhares, direção Bia Mazzaropi e Kelvin Felix)
A casa no meio do mundo chegou a Zona Norte de São Paulo, cheia de vontade, de arte e de gente bacana... A nova casa de cultura da região propõe fomentar o desenvolvimento sócio educacional e criativo por meio de Design, Audiovisual, Artes plásticas, Gastronomia, Música e etc...
Siga a página da Casa no facebook e acompanhe sua programação, tem sarau já com data certa...
Fique de olho!
E nós vamos integrar essa equipe =D, estaremos durante o mês de Agosto, toda segunda à partir das 19 horas com um workshop, falando um pouquinho da arte que nos apaixonou, o CINEMA!
Vamos exibir curtas, analisar filmes, fazer rodas de bate-papo e uma troca entre os apaixonados da Sétima Arte. O Workshop é gratuito e aberto a todos, contamos com a sua presença!
Não deixe de confirmar pelo e-mail infameproducoes@gmail.com e até lá!
Uma alternativa para novos cineastas, produtores, diretores, quem quer fomentar o audiovisual, a cultura e a arte são os festivais, concursos e editais.
Muitas boas ideias surgem, mas no momento de elaborar o projeto e colocar as ideias no papel, tabelas, itens específicos e padrões acabam confundindo.
Assistimos muitos vídeos, lemos muitos blogs, apostilas e dicas espalhadas na net, montamos um apanhadinho de dicas que foram válidas e aplicadas em nosso último projeto e vamos dividir =)
Após amadurecer a ideia, existem perguntas das quais respondidas com consistência vão enriquecer e amadurecer o projeto, são elas:
Para quem? Especificando para quem o projeto vai ser feito, quem poderá ser beneficiado com ele.
O que? Exatamente o que será feito?
Por que? Qual o problema existente que o projeto vai colaborar? Vai existir uma mudança no contexto depois do projeto ser realizado?
Como? Como isso será feito?
Com quem? Quem é a equipe que vai desenvolver o projeto?
Quando? Em quanto tempo ele será desenvolvido e qual será esse tempo?
Onde? Em qual local?
Essas perguntam servirão de base, para a estruturação. Os editais em seus formulários e fichas de inscrição tem alguns itens diferentes, mas basicamente pedem os mesmos itens. E são eles:
Apresentação
Deve descrever o projeto, de forma objetiva. É um item eliminatório e nem sempre quem está lendo essa apresentação entende exatamente sobre o desenvolvimento do seu projeto.
Então dispense termos técnicos, seja direto e se possível trabalhe com uma linguagem diretamente ligada ao edital.
Faça um texto de 3 parágrafos, no primeiro detalhe o que vai ser feito e como, no segundo fale da instituição ou dos idealizadores e no terceiro destaque o diferencial do seu projeto.
Justificativa
Momento do convencimento, de mostrar porque o projeto é importante.
Apontar o problema que foi identificado e como o projeto vai contribuir para resolve-lo
Objetivos
Normalmente é dividido em objetivo geral e objetivo especifico.
Objetivo geral: Detalha a ação a longo prazo, o que se espera para o contexto depois da realização do projeto.
Objetivos específicos: Ações que contribuirão para o objetivo geral, tudo que é almejado para curto e médio prazo.
Usar sempre ao início das frases do objetivo um verbo no infinitivo, indicando ação.
Público Alvo
Especificar quem vai se beneficiar com o projeto.
Aqui falamos de pessoas e quanto melhor o recorte for feito nesse momento, melhor.
Sexo, idade, região, condições financeiros.
É o seu filtro.
Metas
Esclarecer como e em quanto tempo serão alcançados seus objetivos específicos
Metodologia
Em um primeiro momento citar grandes nomes que falem de projetos semelhantes ou colocar dados de projetos que no mesmo segmento que obtiveram sucesso.
Após, dividir em etapas e esclarecer o tipo de abordagem do projeto, descrever o passo a passo das atividades que serão realizadas.
Recursos
O que será necessário para realização do projeto?
Listas equipamentos e mão de obra
Cronograma
Especificar o tempo de cada atividade, em tabela, pintando os campos referentes, conforme a sua divisão (dia, meses, ano)
Ex:
Orçamento
Discriminação detalhada de gastos
Dividida em Pre produção/ Produção/ Divulgação/ Impostos/ Custos Administrativos e Organização
Em forma de tabela, com descrição da atividade, a medida utilizada, a quantidade necessária, valor unitário e valor total.
Lembrando de se atentar ao que o edital cobre e se estipula um valor para cada subdivisão, além dos impostos de contratação e recolhimentos.
Há ainda campo para anexos, quando julgar necessário algum material a mais, como mapa, desenho de planta, estatuto, ou o que o seu projeto exigir.
Lembrando de ao escrever um item voltar se necessário para ler os anteriores, manter o foco no eixo do projeto e a escrita coerente.
Não deixe também de ler todo o edital, ver se ele é o mais adequado a sua proposta e todo o seu processo.
Diferenciais decisivos na escolha de um projeto:
Criatividade - lado criativo da ação para a comunidade/ possibilidade
de chamar a atenção.
Sustentabilidade – Meios de adquirir recursos para manter o
projeto.
Integração – Se vincular a meios que trazem a mesma proposta
para gerar novas ideias, parcerias e publico para o projeto.
Replicar o aprendizado do projeto – Meios de passar o
conhecimento após a realização do projeto.
Não há melhor exercício para um cinéfilo, que... ASSISTIR FILMES.
Ainda mais se filmes bem escritos, originais, interessantes...
Para nos ajudar a decidir por onde começar a lista interminável de filmes que PRECISAM sem assistidos na vida, a Associação dos Roteiristas publicou uma lista com os 101 melhores roteiros de cinema de todos os tempos.
Uma coletânea que abrange todos os gostos, com grande variedade de gêneros, época e autores.
No TOPO, em primeiro lugar, está o filme Casa Blanca, 1942, de Michael Curtz. Casa Blanca ganhou o Oscar de melhor filme no ano seguinte ao seu lançamento e por décadas está entre os 10 melhores filmes da história do cinema.
Partindo desse grande sucesso, acompanhe a lista e bom cinema ;)
Posição:
Filme:
Roteirista(s):
1
Casablanca
Julius J. & G. Philip Epstein e Howard Koch
2
O Poderoso Chefão
Mario Puzo e Francis Ford Coppola
3
Chinatown
Robert Towne
4
Cidadão Kane
Herman Mankiewicz e Orson Welles
5
A Malvada
Joseph L. Mankiewicz
6
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
Woody Allen e Marshall Brickman
7
Crepúsculo Dos Deuses
Charles Brackett, Billy Wilder e D.M. Marshman, Jr.
8
Rede De Intrigas
Paddy Chayefsky
9
Quanto Mais Quente Melhor
Billy Wilder e IAL Diamond
10
O Poderoso Chefão II
Francis Ford Coppola e Mario Puzo
11
Butch Cassidy
William Goldman
12
Dr. Fantástico
Stanley Kubrick, Peter George e Terry Southern
13
A Primeira Noite De Um Homem
Calder Willingham e Buck Henry
14
Lawrence Da Arábia
Robert Bolt e Michael Wilson
15
Se Meu Apartamento Falasse
Billy Wilder e IAL Diamond
16
Pulp Fiction - Tempo De Violência
Quentin Tarantino
17
Tootsie
Larry Gelbart e Schisgal Murray
18
Sindicato De Ladrões
Budd Schulberg
19
O Sol É Para Todos
Horton Foote
20
A Felicidade Não Se Compra
Frances Goodrich, Albert Hackett e Frank Capra
21
Intriga Internacional
Ernest Lehman
22
Um Sonho De Liberdade
Frank Darabont
23
...E O Vento Levou
Sidney Howard
24
Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças
Charlie Kaufman
25
O Mágico De Oz
Noel Langley, Florence Ryerson e Edgar Allan Woolf
26
Pacto De Sangue
Billy Wilder e Raymond Chandler
27
Feitiço Do Tempo
Danny Rubin e Harold Ramis
28
Shakespeare Apaixonado
Marc Norman e Tom Stoppard
29
Contrastes Humanos
Preston Sturges
30
Os Imperdoáveis
David Webb Peoples
31
Jejum De Amor
Charles Lederer
32
Fargo
Joel Coen & Ethan Coen
33
O Terceiro Homem
Graham Greene
34
A Embriaguez Do Sucesso
Clifford Odets e Ernest Lehman
35
Os Suspeitos
Christopher McQuarrie
36
Perdidos Na Noite
Waldo Salt
37
Núpcias De Escândalo
Donald Ogden Stewart
38
Beleza Americana
Alan Ball
39
Golpe De Mestre
David S. Ward
40
Harry & Sally - Feitos Um Para O Outro
Nora Ephron
41
Os Bons Companheiros
Nicholas Pileggi e Martin Scorsese
42
Os Caçadores Da Arca Perdida
Lawrence Kasdan
43
Taxi Driver
Paul Schrader
44
Os Melhores Anos De Nossas Vidas
Robert E. Sherwood
45
Um Estranho No Ninho
Lawrence Hauben e Bo Goldman
46
O Tesouro De Sierra Madre
John Huston
47
Relíquia Macabra
John Huston
48
A Ponte Do Rio Kwai
Carl Foreman e Michael Wilson
49
A Lista De Schindler
Steven Zaillian
50
O Sexto Sentido
M. Night Shyamalan
51
Nos Bastidores Da Notícia
James L. Brooks
52
As Três Noites De Eva
Preston Sturges
53
Todos Os Homens Do Presidente
William Goldman
54
Manhattan
Woody Allen e Marshall Brickman
55
Apocalypse Now
John Milius e Francis Coppola
56
De Volta Para O Futuro
Robert Zemeckis e Bob Gale
57
Crimes E Pecados
Woody Allen
58
Gente Como A Gente
Alvin Sargent
59
Aconteceu Naquela Noite
Robert Riskin
60
Los Angeles - Cidade Proibida
Brian Helgeland e Curtis Hanson
61
O Silêncio Dos Inocentes
Ted Tally
62
Feitiço Da Lua
John Patrick Shanley
63
Tubarão
Peter Benchley e Carl Gottlieb
64
Laços De Ternura
James L. Brooks
65
Cantando Na Chuva
Betty Comden e Adolph Green
66
Jerry Maguire - A Grande Virada
Cameron Crowe
67
E.T. - O Extraterrestre
Melissa Mathison
68
Guerra Nas Estrelas
George Lucas
69
Um Dia De Cão
Frank Pierson
70
Uma Aventura Na África
James Agee e John Huston
71
O Leão No Inverno
James Goldman
72
Thelma & Louise
Callie Khouri
73
Amadeus
Peter Shaffer
74
Quero Ser John Malkovich
Charlie Kaufman
75
Matar Ou Morrer
Carl Foreman
76
Touro Indomável
Paul Schrader e Martin Mardik
77
Adaptação
Charlie Kaufman e Donald Kaufman
78
Rocky - Um Lutador
Sylvester Stallone
79
Primavera Para Hitler
Mel Brooks
80
A Testemunha
Earl W. Wallace Kelley & William
81
Muito Além Do Jardim
Jerzy Kosinski
82
Rebeldia Indomável
Donn Pearce e Pierson Frank
83
Janela Indiscreta
John Michael Hayes
84
A Princesa Prometida
William Goldman
85
A Grande Ilusão
Jean Renoir e Charles Spaak
86
Ensina-Me A Viver
Colin Higgins
87
"8 1/2"
Federico Fellini, Tullio Pinelli, Ennio Flaiano, Brunello Rond
Conforme prometido, vamos as aulas by Grupo Roteiristas de Cinema Scriptdoctor. Anteriormente publicamos as bases para fazer uma Storyline, que é contar em poucas linhas a sua trama, traduzir o seu enredo de três atos em poucas e atrativas linhas. Hoje, com auxilio da matéria escrita por Steve Kaire e traduzida e adaptada por Régia vamos postar os requisitos básicos para a construção de uma Logline. Ainda mais difícil que a Storyline, a Logline tem o papel de contar sobre o que sua estória trata, de uma forma que seja possível vendê-la. Então vamos lá... definido de uma vez por todas o High Concept
Ao definir High Concept, falo sobre a premissa da história, não o que
acontece em Atos 1, 2 e 3. A premissa ou logline é o núcleo de High Concept.
Minha definição abrangente de High Concept é composta de cinco requisitos, cada
um dos quais é obrigatório. Os cinco requisitos são em ordem decrescente de
importância. Portanto, os números um e dois são os mais importantes, bem como os
mais difíceis de atingir. Mas encontrar vários dos requisitos não é suficiente.
Todos os cinco requisitos têm de ser cumpridos para o sucesso na realização do
gol de craque que todo mundo está procurando.
Requerimento nº 1:
SUA PREMISA DEVE SER ORIGINAL E ÚNICA
A logline é geralmente uma a cinco sentenças, sendo a média de três. Portanto,
você tem que apresentar o seu material de forma compactada, de maneira
econômica, que capta a essência de sua história e mostra sua originalidade. A
maioria das minhas apresentações são uma ou duas sentenças. Todo escritor deve
praticar apresentar o seu trabalho filtrando sua história em apenas uma
sentença, independentemente se a sua história é High Concept ou não.
Na busca de originalidade, não estamos falando de reinventar a roda.
Podemos tomar tema tradicional que foi feito antes e adicionar um gancho ou
reviravolta a isto, que qualifica o material como original. Usando a trama de
sequestro, houve dezenas de filmes que cobriam o tema antes. No filme “Ransom”,
“O Preço de um Resgate”, Mel Gibson
interpreta um rico empresário cujo filho é sequestrado. Essa história em si não
oferece nada de novo. A reviravolta do filme que o torna original é que em vez
de pagar o resgate, Gibson usa o dinheiro do resgate para pagar para matar os
seqüestradores. Esta reviravolta faz o filme original e, portanto, High
Concept.
(High Concept: Rico executivo tem seu filho sequestrado. Ao invés de pagar o
resgate, ele paga para assassinar os sequestradores) Ainda no mesmo gênero de sequestro, a comédia “Ruthless People”, “Por favor, Matem a Minha Mulher” segue o mesmo padrão. Danny Devito interpreta um homem rico cuja esposa, interpretada por Bette Midler, é sequestrada. Desafiando convenção, Devito se recusa a pagar o resgate porque ele odeia sua esposa e vê isso como a oportunidade que ele estava esperando para finalmente se livrar dela. Agora, os sequestradores estão em apuros com uma mulher terrível que eles não têm noção do que fazer com ela. Novamente, é essa reviravolta única que faz deste um filme de High Concept.
(High Concept: Ricaço tem sua esposa sequestrada, e vê ali uma oportunidade de
se livrar dela. Agora, os sequestradores estão em apuros sem saber o que fazer
com a terrível mulher) Requisito # 2:
SUA HISTÓRIA TEM QUE SER ATRATIVA A MULTIDÕES
Isso significa que é possível para cumprir a exigência n º 1, criando
uma história original que nunca tenha sido feito antes. Mas essa história pode
ser tão esdruxula ou estranha que o atrativo só exista na mente do escritor que
a criou e ninguém mais.
Um exemplo seria se uma menina acordou uma manhã, se transformou em uma
borboleta, e voou para a terra de Shangri-Lá. Isso nunca foi feito antes, mas
quem se importa?
Atrativa a multidões significa que nove em cada dez pessoas que você apresentar a sua história dirá que eles pagariam o valor do ticket para ver sua premier com base exclusivamente em sua exposição. Você tem que decidir ou você está escrevendo para o seu próprio prazer ou você está escrevendo para vender. Se é para vender, então você tem que ter em conta o mercado.
Requerimento n º 3:
SUA EXPOSIÇÃO TEM QUE SER UMA HISTÓRIA COM ELEMENTOS ESPECÍFICOS
Isso significa que, dentro de sua exposição, você tem que ter detalhes
específicos que tornam a sua história diferente e adiciona colorido e
profundidade. Vamos exemplificar com a trama de roubo a banco. Se você surge
com uma história sobre três pessoas que querem roubar um banco, cavando um
túnel por baixo dele, a resposta seria: "E daí?" Uma reviravolta no
gênero é o filme “Going In Style”, “Despedida em Grande Estilo”. Acerca de três
idosos que tentam roubar um banco. O motorista teve sua carteira cassada, o
olheiro é um deficiente visual, e o cérebro da operação é o George Burns aos 75
anos de idade. Esses detalhes específicos incrementam a história e a mantem
longe de ser obsoleta e genérica.
Requerimento n º 4:
O POTENCIAL É ÓBVIO
Se você está apresentando uma comédia, então o potencial para o humor
deve ser óbvio dentro de sua exposição. As pessoas devem sorrir ou rir quando
você expõe. Se você está apresentando um filme de ação, o ouvinte deve ser
capaz de imaginar as cenas de ação mentalmente enquanto você expõe.
Eu vendi um projeto para a Miramax chamado My Kind of Town com os Irmãos
Wayans escalados para atuar. É sobre dois caras que querem fazer um novo começo
na vida. Eles colocam as malas em seu carro e partem com nenhum destino
específico em mente. Entrando na Prefeitura de alguma pequena cidade do sul
para obter um mapa, o teto desaba sobre eles e eles decidem processar. Eles
ganham a ação, mas a cidade não tem condições de pagá-los e assim eles lhe
dão... a cidade. O potencial para o humor é óbvia quando os Irmãos Wayans
recebem uma cidade sulina para fazer o que quiserem com ela.
Requerimento n º 5:
SUA APRESENTAÇÃO DEVE SER DE UMA A TRÊS FRASES DE EXTENSÃO.
A maioria das apresentações deve ter dessa extensão, embora alguns
set-ups possam ser mais, mas você não deve ir além de cinco-seis sentenças.
Você não está dizendo o que acontece em Atos 1, 2 e 3, a menos que você seja
solicitado a fazê-lo mais tarde. Você está dando a premissa de sua história.
Eu passei dias a moldar meu logline para incluir o máximo de informação
no menor número de palavras possível.
Eu tive milhares de projetos apresentados a mim em mais de vinte anos e
escritores pensam erradamente que quanto mais longa a exposição, melhor a
história. Ninguém quer ouvir uma exposição que dura meia hora quando eu poderia
ler o roteiro em menos tempo. Digo a escritores "Apresente-me a sua
história em poucas sentenças." A maioria não pode porque eles não sabem
quais são os cinco requisitos e faltam-lhe a prática de resumo e de afinar suas
apresentações com antecedência.
Quando você está apresentando, você está dizendo sobre o que é a sua
história, não o que acontece na história. Você não quer começar o seu discurso
com: "Minha história é sobre uma mulher de 26 anos chamada Jill, que vive
em Chicago. Ela é infeliz com sua vida. Ela vai para seu escritório onde ela
confronta seu chefe. Ela larga o emprego e vai para casa, onde ela briga com o
namorado. "Isso não é uma exposição. Isso é um desenrolar chatérrimo da
história que você quer evitar a todo custo.
A reação que você quer ouvir quando você apresenta é "Uau! Por que
não pensei nisso antes?" ou "Isso é tão bom, por que ninguém fez esse
filme antes?" Quando os olhos na sala se iluminam depois de você expor sua
história, então você sabe que acertou em cheio. Este é o gol de craque
desejável. Isto é sobre o que um High Concept é.